Eu tive medo de recomeçar a escrever-te,
De ferir a tua felicidade e o teu conforto.
Decidi fazê-lo porque sim. Porque posso.
A cor dos meus sonhos voltou a ser a mesma que era
A cor de um sol nascente numa manhã fria de Inverno,
Que abraça a respiração que se vê.
Relembrei o azul frio de um olhar
Um azul tão inalcançável como sempre foi
Que me voltou impertinentemente a importunar.
A loucura é a razão e a razão é a mais puta,
Que não deixa viver, que sufoca até de madrugada
Ou até morrer.
Mas quero que seja mesmo assim.
Quero voltar a ter-te num sono profundo,
Um sono daqueles que acordamos de manhã...
E não estamos sozinhos.
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