Oh homem do mar incógnito,
Ninguém sabe quem tu és,
Mas todos falam de ti.
Eu já te conheci...
Sei quem tu és.
Não és feio,não és bonito,
És apenas mais um entre muitos.
As tuas mãos contam as tuas histórias
As aventuras, as memórias.
O teu olhar cintilante devolve-te ao mar,
As palavras que te saem da boca dizem:
"Esta é a minha vida,tenho que lá voltar".
Não querias uns livros na sacola, não podias,
Eras pobre.
Substituíste-os pelas noites frias,
Que gelam o aço o bronze e o cobre.
Não sabes fazer mais nada homem do mar.
Não sabes viver sem o sal, não consegues.
A vida, essa, já não a persegues.
Vais tentando sobrevive-la,
Com um sorriso e uma tonelada de fé.
Nem a onda mais forte te derruba,
Nem a corrente mais forte te desorienta
Nem o vento mais forte te afasta da rota.
É assim a tua vida Homem.
E por teres que lá voltar...
Vou admirar!
Vou chorar!
Vou acreditar!
Vou esperar...
Por ti,
Homem do mar.
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