Vou contar o meu dilema de Natal.
Este Natal, gostava de acreditar,
Gostava de voltar a acreditar,
Não no Pai Natal,
Mas sim na suposta criança que nasceu.
A criança sem erro, sem mal,
Que durante anos me foi dada como certa
E que fazia com que a vida fosse uma porta aberta,
Uma viagem de paz e bondade para com os outros
E nós próprios.
Foi a educação que tive,
Que me foi dada,
Entregue.
Mas hoje tudo é diferente,
Já não sou aquele que segue,
Sou aquele que questiona...
Porque é que uma mãe abandona?
Porque é que um homem magoa?
Porque é que um barco não vem à tona?
Porque é que uma tempestade não amaina...?
São os desígnios de Deus?
É a força da natureza?
Não sei...!
Neste momento sinto-me tão sábio,
Como um grão de areia.
Por isso pergunto...
Com medo deste delicado assunto...
Vale a pena perguntar?
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