As árvores correm o tempo,
Arranham os céus e perfuram a terra,
Passam gerações inteiras
E elas ali imponentes
Com braços abertos, sempre abertos
Prontos a receber.
A sua sombra descansa e adormece
À luz do sol do meio dia
As almas puras e exaustas,
Ou simplesmente os corações apaixonados
Que cicatrizam os seus nomes
No tronco grosso.
À noite, os pássaros voltam para ela,
Refugiam-se nas suas cavidades
De papo cheio e de bico calado
À espera de um novo dia,
De um novo sol quente no céu...
A vida continua!
Nota:Este poema foi escrito há cerca de 5 anos.