domingo, 21 de fevereiro de 2010

Fiéis amigas



As árvores correm o tempo,

Arranham os céus e perfuram a terra,

Passam gerações inteiras

E elas ali imponentes

Com braços abertos, sempre abertos

Prontos a receber.


A sua sombra descansa e adormece

À luz do sol do meio dia

As almas puras e exaustas,

Ou simplesmente os corações apaixonados

Que cicatrizam os seus nomes

No tronco grosso.


À noite, os pássaros voltam para ela,

Refugiam-se nas suas cavidades

De papo cheio e de bico calado

À espera de um novo dia,

De um novo sol quente no céu...

A vida continua!



Nota:Este poema foi escrito há cerca de 5 anos.

2 comentários:

  1. Há cinco anos? Isso significa que tens mesmo alma de poeta, isso é um dom que tens "obrigação" de desenvolver e de cuidar...
    Abracinho

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