sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Divagações
Quando pensamos que somos,
Um novo dia revela-se
E traz consigo um sabor amargo.
Aprendemos a lidar com isso
E depressa nos apercebemos
Que não podemos voltar a trás.
É uma luta solitária,
Uma séria de pensamentos e reflexões indesejadas,
Que esmagam o peito como uma pedra.
Os dias vão passando tão iguais,
Que a mente cai numa rotina sôfrega
Que provoca dormência.
As palavras não saem porque não podem sair,
Engole-se em seco e pensa-se até em desistir.
E no fim, escolhemos o bem,
O nosso próprio bem.
Um conforto indesejavelmente planeado,
Acompanhado de um egoísmo e medo compartilhado,
Alimentado pela fome do futuro incerto.
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Dá que pensar! Será que se escolhe sempre, ou por vezes, bem?
ResponderExcluirAbracinho