quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tempo

Quantas cabeçadas teremos que dar para aprender que a vida é curta de mais seja para o que for?

Neste tão curto espaço de tempo é legítimo correr atrás de algo, ambicionar, criar objectivos demasiado sufocantes?

Para quê?

Não éramos nada e nada voltaremos a ser. Tudo o que somos, tudo o que aprendemos, adquirimos ao longo da vida, vai ser nada, vazio. E a palavra que vamos partilhar, transmitir às gerações futuras, vai ser a única coisa de útil que alguma vez faremos.

As experiências pessoais se não forem partilhadas, serão só nossas, os sorrisos se não forem partilhados, serão alegrias desperdiçadas, as lágrimas serão solitárias e os momentos especiais inexistentes.

Será correcto guardarmos algo só para nós? Um pensamento, uma ideia absurda, um sentimento...

Qual o limite de informação que devemos manter intocável e como seleccionar essa informação?

Agrada-me a ideia de deixar fluir, tudo flui, tudo move e tudo acontece. O tempo não espera, porque o tempo é escravo do seu tempo, e quando o tempo parar, nós já não teremos tempo há muito tempo.

Quando eu entender tudo o que penso e sinto, nesse dia, já não o poderei partilhar.

3 comentários:

  1. ... às vezes dizes umas coisas acertadas.

    Já tenho saudades tuas, sabias?

    Abraço!

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  2. Comboio, quaaaase que me emocionei agora...ahaha:))
    Espero que esteja tudo nice contigo.

    Abraço!

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  3. Se há coisa que aprendi na minha curta existência, em que já estive com um pé neste mundo e outro no outro, é que devemos aproveitar o presente ao máximo e partilha-lo ao máximo também!!
    beijinhos

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Ora digam: