-No dia em que ele vier vou fazer uma festa!!
Disse a mãe já saudosa.
Ele tinha ido para o mar.
Todos os dias à noite a mãe chorava um pouco,
Todos os dias ela tirava um dia no calendário.
Todos os dias ele tirava uma semana ao calendário,
Desejavam que o tempo voasse.
Pensava no que ia fazer e no que ia dizer quando chegasse.
Os dias caminhavam tão iguais para ele,
Arrastavam-se morosamente numa sinfonia metálica e mecânica.
Os últimos dias superaram-se com ansiedade.
Havia desejo de fazer tudo, de absorver tudo o que tinha perdido.
O rapaz já não era mais um menino.
Era um homem do mar,
Era o chefe de máquinas Iglo.
... o nosso dia há-de chegar, JP! Já faltou mais. =)
ResponderExcluirTempos de crescimento que são irrecuperáveis...
ResponderExcluirAbracinho
Na bolina enganei o Vento
ResponderExcluirSeguro firme este leme que não largarei mais
Tatuei meus sonhos na brandura das velas
Fiz juras de amor junto aos brandais
Conferi o rumo com um golfinho zombeteiro
Uma baleia branca sorriu em brancura
Um bando de voadores peixes cruzou comigo
Um peixe-anjo subiu na vaga e sorriu com ternura
Boa semana
Doce beijo