domingo, 24 de janeiro de 2010

Lisboa



Lisboa pela noite dentro
Começa como acaba,
Agitada.
As ruelas enchem-se de pessoas,
Algumas repousam nas longas escadarias.
Há o belo e o degradante,
Há o pobre, há o pedinte,
Há o rico com requinte.
Um ambiente envolvente,
Completado por uma mistura enibriante
De álcool e fumo.
Há gritos, euforia,
Libertação de energia.
Vêem-se crimes e pecados
Cometem-se loucuras excessivas
Crescem as almas desinibidas.
Notam-se garotos, jovens, adultos e velhos
Num conflito de gerações inexistente
Devido à mesma loucura latente.
No final da noite, a noite ainda não acaba.
Os resistentes continuam a folia suada
Até se esgotar o último fôlego.
No inicio do dia é hora de ir para casa,
A noite acabou...
Mas amanha há sempre mais
E depois e depois e depois...


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