terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Insónia

Vejo o amanhecer subir,
A claridade entra pela janela,
Ouvem-se os carros lá fora.
Desperto de um sonho que não consigo definir
De uma imagem serena, bela
Algo que vi outrora.

No meio de todo este acordar
Ainda se ouvem alguns pássaros lá fora,
A cantar.

O movimento de uma grande cidade ,
Deixa para trás toda a sensação de natureza.
Por vezes deixo de perceber o que me rodeia.
Vivo sentimentalmente na incerteza.
E devido a esta moleza
Crio uma imagem estranha, feia.

No meio desta insónia maldita,
Deste sono leve e sem sentido,
Neste estranho pensamento,
Haverá sempre uma música
Que embala o meu sono perdido.

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